6 de março de 2011

E agora nós?

Decisão? Não. Acho que foi uma forma de me impor para o final.
É certo que, se não somos mais felizes, devemos buscar outros caminhos, longe daquilo que nos sufoque, ou o que para nós, seja feito como obrigação ou pena.
Se não dá mais, então, porque não falas?
Diga-me da mesma forma de quando descobriu o que sentia. Não foi fácil, sabemos, mas que disse que seria?
Por que continuar? Me dê um razão plausível e eu continuarei aqui, encantada pelo brilho que teus olhos têm.
É essa tortura de palavras não ditas, pensamentos que ficam soltos no ar, tão soltos que é possível vê-los e entende-los!
Falou que eu andava apagada, que o sol não brilhava mais por conta do apego...
Quando tentei deixar-te, de forma forçada, você me veio novamente. Como pôde?
Percebi que é você que faz disso uma batalha, é você que não consegue deixar-me, mas também não tem forças para me assumir, por isso acho que nunca fui sua de fato!

Nenhum comentário:

Postar um comentário